Roberto Abraham Scaruffi: September 2007

Tuesday 25 September 2007

Custa mais a mecha que o sebo.


Cu de bêbado não tem dono.


Contra factos não há argumentos.



Contas são contas.


Come para viver, não vivas para comer.


Com vinagre não se apanham moscas.


Com tempo tudo se cura.


Com papas e bolos se enganam os tolos.


Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca.


Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.


Cão picado por cobra, tem medo de linguiça.


Comer e coçar está no começar.


Chapa ganha, chapa gasta.


Cesteiro que faz um cesto faz um cento se lhe derem verga e tempo.


Cavalo velho não pega andadura.


Casarás, amansarás.


Casamento, apartamento.


Casamento e mortalha no céu se talha.


Casa roubada, trancas à porta.


Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.


Casa onde entra o sol não entra o médico.


Cão que ladra não morde.


Candeia que vai à frente alumia duas vezes.


Cada um sabe as linhas com que se cose.


Cada um por si e Deus por todos.


Cada um dá o que tem [e a mais não é obrigado].


Cada um come do que gosta.


Cada um chega a brasa à sua sardinha.


Cada um a seu dono.




Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.


Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato.


Cada qual no seu ofício.


Cada qual com o seu igual.


Cada qual é para o que nasce.


Cada maluco com a sua mania.


Cada macaco no seu galho.


Cada coisa com seu uso, cada roca com seu fuso.


Cada cabeça sua sentença.


Aqui se faz, aqui se paga.


Wednesday 5 September 2007

Comer o pão que o diabo amassou.


Zangam-se as comadres, conhecem-se as verdades.


Brigam as comadres, descobrem-se as verdades.


Brigas de namorados, amores dobrados.


Bem mal ceia quem come de mão alheia.


Burros velhos não aprendem línguas.


Boda molhada, boda abençoada.


Boa árvore, bons frutos.


Bem se canta na Sé, mas é quem é.


Barriga cheia, companhia desfeita.


Cá se fazem, cá se pagam.